Agricultura: COOPERADR reúne assentados para apresentar a conclusão do 2º ano de contrato com o INCRA

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A Cooperativa de Trabalho dos Agentes de Desenvolvimento Rural – COOPERADR realiza nesta quarta-feira (7) e quinta-feira (8), a Oficina do Núcleo Operacional, no Centro Comunitário Dona Nega no bairro Jardim. A oficina traz a conclusão dos trabalhos realizados no 2º ano de contrato da Cooperativa com 11 assentamentos do município.

Estiveram presentes autoridades do poder público municipal, produtores rurais atendidos por esta Cooperativa e funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o INCRA, responsáveis pela fiscalização do contrato. Na ocasião, foram apresentados projetos realizados nos assentamentos, demandas apresentadas pelos assentados e projetos futuros a serem desenvolvidos pela COOPERADR.

Liviania Araújo, Zootecnista da COOPERADR, relata que esta oficina tem por objetivo mostrar todo o trabalho realizado com os assentamentos neste último contrato: produção, novidades, cursos oferecidos pelo SENAR, inserção das mulheres do P.A União no mercado de trabalho com a fabricação de biscoitos comercializados na cidade e assistência técnica. Como projetos futuros, Liviania citou a criação da Feira do Produtor Rural, em uma possível parceria com a prefeitura municipal e a ampliação de projetos já desenvolvidos, como a produção de pimentas.

Diego Tomaz da Silva Jaime, Agrônomo da COOPERADR, falou sobre a implantação do projeto de cultivo do maracujá para este novo contrato, com custo inicial baixo e utilizando estratégias alternativas para tornar esta produção economicamente viável aos assentados.

Segundo o Engenheiro Agrônomo da COOPERADR, Fábio Pires Moreira, além da avaliação do que foi realizado neste último contrato, o segundo dia de oficina será voltado para aprovação da nova regulamentação das metas propostas pela Cooperativa, que em seguida será encaminhado proposta formal ao INCRA, para análise e liberação de recursos. Fábio relata que houve uma diminuição de orçamento no último contrato de cerca de 40% feita pelo Governo Federal, e dentro do novo e reduzido orçamento, a COOPERADR terá que desenvolver novos projetos de custo menor junto aos assentados.

Um dos grandes problemas debatidos nesta oficina foi a atual escassez de água na região, o que dificulta a produção e desenvolvimento dos assentamentos. O problema será levado aos órgãos responsáveis e um novo contrato será aguardado para o início de julho de 2017.

Para Celso Vicente, assentado no P.A Santa Mônica, uma das soluções para o problema da falta de água seria a perfuração de poços artesianos nos assentamentos carentes de recursos hídricos naturais, porém, os poços artesianos chegam a custar R$ 157 mil e o dinheiro não chega.

A COOPERADR entrará no 3º ano de contrato, colaborando e dando assistência necessária para o desenvolvimento de 11 assentamentos no município de Buritis, atendendo diretamente cerca de 250 famílias.

FOTOS: Lívia Alves

 

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