Vigilância em Saúde confirma seis casos de dengue em Buritis
Em meio a pandemia do novo coronavírus, os casos de dengue têm aumentado consideravelmente em todo o Brasil, de acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, foram notificados 639.608 casos prováveis de dengue no país.
Em Buritis, até a última segunda-feira (4), a Vigilância em Saúde havia registrado 06 casos de dengue no município, sendo um notificado no município de Unaí (MG). Existem ainda 78 notificações de dengue e outros 24 casos foram descartados mediante a realização de exames de sorologia.
Até o momento, os bairros que apresentaram casos positivos de dengue foram Veredas e Israel Pinheiro. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, os Agentes Comunitário de Endemias (ACE) continuam realizando as visitas domiciliares, seguindo as normas e recomendações das autoridades de saúde, buscando diminuir e eliminar os focos de dengue.
Em residências em que existem pessoas com notificação de caso suspeito ou caso confirmado, a equipe de Vigilância em Saúde adota como estratégia uma vistoria nas demais residências do quarteirão onde o foco está situado e em seguida realiza o bloqueio com a bomba-costal.
Casos de Dengue em Minas Gerais
De acordo com o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika de Minas Gerais, divulgado no dia 27 de abril, até o momento o estado registrou 56.031 casos prováveis (suspeito + confirmado) de dengue. Quanto aos óbitos, foram registrados 5 óbitos em decorrência da doença, outros 26 estão em investigação.
Dengue
A dengue é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti e a melhor forma de evitar a epidemia é a prevenção através da redução ou destruição do habitat e da população de mosquitos transmissores da doença.
A dengue é uma doença tropical infecciosa e os sintomas são febre, dor de cabeça, dor ao redor dos olhos, dores musculares e articulares e erupção cutânea . Em uma pequena proporção de casos, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica com risco de morte.
FONTE: Ministério da Saúde e Vigilância em Saúde (Departamento de Epidemiologia)