Justiça bloqueia bens de prefeito, secretária de educação e servidora

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) moveu uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o Prefeito Municipal de Buritis, Keny Soares, a Secretária Municipal de Educação, Marina Campos e uma servidora da saúde, Daniella Valadares.

Na ação expedida na última terça-feira (9) foram bloqueados mais de R$ 139 mil em bens dos três acusados. De acordo com o MPMG, as irregularidades apuradas foram na contratação temporária da enfermeira, filha da Secretária de Educação, para atuação como servidora da saúde do município.

Nos anos de 2018 e 2019, a prefeitura exonerou e contratou a servidora em um pequeno período de tempo, na recontratação, houve reajuste do salário mensal de R$ 2.880 para R$ 4.800, sendo que a servidora continuou prestando os mesmos serviços com a mesma carga horária. Com a contratação, o município aumentou os gastos em R$ 59.938,35.

Na ação civil o juiz também leva em consideração o grau de parentesco entre a Secretária Municipal de Educação e a servidora.

De acordo com o MPMG, Daniella estava atuando em Vila Boa (GO), mas a remuneração era feita pela Prefeitura Municipal de Buritis. O contrato de trabalho da servidora se estenderia até 31 de dezembro de 2020.

O juiz da comarca de Buritis, Dr. Hugo Silva Oliveira, decretou a indisponibilidade dos bens dos três envolvidos. O valor bloqueado chega a R$ 139.856,15 para cada réu e multa civil que pode ser aplicada individualmente. Os réus tem 15 dias para se manifestarem sobre a ação civil pública.

Confira o documento na íntegra:

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