Conta de luz fica mais cara a partir de novembro
![](https://i0.wp.com/www.tvriopretoburitis.com.br/wp-content/uploads/2017/10/energia-mais-cara.jpg?resize=780%2C340&ssl=1)
A ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, informou nesta terça – feira (24) mais um reajuste na conta de energia. A partir de novembro as contas de luz em todo Brasil ficarão 42,8% mais cara. Com o aumento o valor da bandeira tarifária passará para o patamar 2 da bandeira vermelha, passando a ser cobrado R$ 5,00 a cada 100kWh consumidos hoje é cobrado o valor de R$3,50.
O aumento segundo a agência, ocorreu devido à falta de chuvas o que fez cair muito o nível dos reservatórios das hidrelétricas, forçando assim, o governo acionar mais as termelétricas – que geram energia mais cara pois funcionam por meio de queima de combustível.
A escassez de chuvas no país neste ano é tão delicada, que as taxas extras cobradas de acordo com as bandeiras tarifárias não estão dando conta de cobrir os custos adicionais decorrentes da geração por meio de termelétricas. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, afirmou que o déficit na conta das bandeiras é de R$ 1,7 bilhão hoje. O que significa que o custo total de geração de energia não está sendo coberto nem pelas tarifas nem pelas bandeiras.
Bandeiras Tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para informar os consumidores sobre o custo da produção de energia no país. O objetivo é permitir que os consumidores adotem medidas de economia para evitar que suas contas de luz fiquem mais caras nos momentos em que esse custo está em alta.
A cor verde indica que o custo é baixo. A amarela, que ele subiu um pouco. A vermelha, patamar 1, que está alto. E a vermelha, patamar 2, que está muito alto. No mês de outubro, por exemplo, vigorou no país a bandeira vermelha, que aplica uma taxa extra de R$ 3,50 para cada 100 kWh de energia consumidos.
![](https://i0.wp.com/www.tvriopretoburitis.com.br/wp-content/uploads/2017/10/infográfico-G1.jpg?resize=391%2C450&ssl=1)
Infográfico Portal G1/Divulgação
FONTE: G1 / O Globo