Focos do caracol gigante africano são encontrados no Centro de Buritis

O Caracol gigante africano é uma espécie de caramujo invasor, que pode causar sérios danos à saúde e ao ambiente. Os indivíduos adultos do caramujo africano podem atingir uma massa de mais de 200g e chegar a 15 cm de comprimento, possuí concha cônica e de coloração marrom. Esse caracol pode transmitir ao ser humano o verme Angiostrongylus cantonensis causador de meningite e uma série de outras doenças.
Em 2015, Buritis foi invadido por essa espécie de caramujo, e segundo a Vigilância Sanitária esses animais eram provenientes de areias vindas de diversas partes do estado e que aliado a sua rápida capacidade de reprodução fez com que a praga espalhasse pela cidade.
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Foram encontrados focos do caracol gigante africano no Centro de Buritis, fator que preocupa os moradores do local.
Sem predadores naturais, aliado à resistência e excelente capacidade de procriação desse animal, permite com que ele se adapte bem a diversos ambientes. Tais animais são hospedeiros de duas espécies de vermes capazes de provocar doenças. Esse caramujo é o principal causador da angiostrongilose abdominal, doença que provoca perfuração intestinal, e também da angiostrongilíase meningoencefálica, de sintomas variáveis, mas muitas vezes fatal.
A contaminação ocorre pela ingestão do parasita, seja pelo manuseio dos caramujos, ou a ingestão de alimentos contaminados por seu muco, como hortaliças e verduras, é importante desinfeccionar itens alimentares, lavando-os e deixando-os de molho de quinze minutos a meia hora, em aproximadamente uma colher de água sanitária para um litro de água.
Dicas de como matar os moluscos:
– Para realizar a catação, as mãos devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos para evitar o contato com o animal.
– Os caramujos recolhidos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados.
– Recolher também os ovos, que ficam semi-enterrados e proceder da mesma forma usada para os animais coletados.
– Os caramujos e ovos recolhidos também podem ser mortos com solução de cloro, três partes iguais de água para uma de cloro, mas devem ser deixados totalmente cobertos por essa solução durante 24hs, antes de serem descartados.
– O material ensacado também pode ser descartado em lixo comum, mas é preciso quebrar as conchas para que elas não acumulem água, tornando-se possíveis focos para reprodução de mosquitos.